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Saúde mental: estado de bem-estar no qual o indivíduo realiza as suas capacidades, pode fazer face ao stress normal da vida, trabalhar de forma produtiva, frutífera e contribuir para a comunidade na qual se insere (Organização Mundial de Saúde).
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Perturbação mental: a
lteração do modo de pensar e das emoções, por desadequação ou deterioração do funcionamento psicológico e social (Organização Mundial de Saúde).
A distorção e escassez de informação acerca das doenças mentais aumentam o estigma e a discriminação, bem como, a tentativa do doente as esconder, pelo receio de perder valor nos diferentes contextos da sua vida.
“…não é a doença mental que o torna num “doente mental”, mas antes o nosso olhar discriminativo sobre aquele que poderia ser qualquer um de nós…”
Dra. Mariana Pinheiro, Médica Psiquiatra
Apesar de existir uma maior compreensão das doenças mentais, continuam a prevalecer crenças erradas, mitos e estigmas, que interferem negativamente, com o tratamento destes doentes, tais como:
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Incurabilidade: dependendo da gravidade da doença e das características individuais do doente, é possível a diminuição dos sintomas, ou em alguns casos, até mesmo a cura, graças à descoberta de novos psicofármacos, métodos psicoterapêuticos e psicossociais.
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Perigosidade: as doenças mentais não tornam as pessoas perigosas. A percentagem de doentes mentais que são “perigosos” não é superior à percentagem de indivíduos violentos que se encontra na população em geral.
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Incapacidade: apesar de as vezes haver uma quebra significativa no ânimo do doente, frequentemente é possível retomar o nível habitual, tendo em conta os diversos graus de gravidade das doenças mentais e a personalidade e vivências da pessoa.
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Perda de direitos: A Lei da Saúde Mental (lei nº 36/98, de 24 de Julho), regulamenta os direitos e deveres do doente: direito a partilhar a comunidade, ter um emprego, acesso aos cuidados médicos, à proteção social e a conviver em sociedade. Todos devem ser sempre respeitados ou promovidos.
